Mercadejação e neoextrativismo na geração de eólicas offshore no Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Palabras clave:
transição energética, eólicas offshore, marketization, divisão espacial do trabalho, neoextrativismo, estado do Rio de JaneiroResumen
O artigo tem como objetivo discutir as medidas relacionadas à mercadejação (marketization) da geração eólica offshore no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) e sua relação com a produção de hidrogênio verde, de modo a suscitar o debate sobre as implicações territoriais desse processo, à luz da divisão espacial do trabalho no setor de energia e do neoextrativismo. Dada a dependência do ERJ aos recursos oriundos da cadeia produtiva do petróleo, as fontes renováveis potencializam o desenvolvimento de uma nova fronteira energética, que pode vir a alterar tal dependência no futuro, aspecto que justifica as iniciativas em prol das novas energias. Por outro lado, não se vislumbram mudanças nas condições estruturais que conferem ao ERJ seu papel subordinado no mercado global de oferta energética, reiterando o caráter neoextrativista que marca a produção de energia na região. A pesquisa, de caráter qualitativo, realiza revisão bibliográfica, análise documental, regulatória e de informações veiculadas na imprensa, assim como, examina, com base nas informações do IBAMA, órgão ambiental brasileiro, os proponentes de projetos na modalidade eólica offshore.
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